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Fechamento Percutâneo

Fechamento Percutâneo de Defeitos Septais 

   Forame oval patente (FOP)

   Comunicação interatrial (CIA)

   Comunicação interventricular (CIV)

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O que é o fechamento percutâneo de um defeito septal (FOP, CIA e CIV)?​

 

Os defeitos septais são alterações anatômicas congênitas do coração. Ou seja, por uma falha no desenvolvimento da estrutura cardíaca, o indivíduo nasce com uma comunicação que permite a mistura do sangue entre os lados direito e esquerdo do coração. A depender da localização desta “janela” no septo que separa as câmaras direitas das câmaras esquerdas do coração, daremos o nome do defeito septal: Forame oval patente (FOP); Comunicação interatrial (CIA) ou Comunicação interventricular (CIV).

 

 

Qual a indicação do fechamento percutâneo de um defeito septal (FOP, CIA e CIV)?

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Em uma grande parte dos casos, a magnitude do defeito é pequena, não provoca grande repercussão no funcionamento hemodinâmico do coração, e portanto não necessita de uma intervenção para correção do problema.

 

No entanto, em geral, quando o defeito provoca alteração significativa do fluxo sanguíneo no interior do coração, é possível se considerar a oclusão deste defeito com uma prótese. Além disso, existem outras indicações clínicas para o procedimento que devem ser individualizadas para cada caso (exemplo: tratamento de enxaqueca, acidente vascular cerebral de causa desconhecida, etc.).  

 

 

Como é realizado o procedimento?

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O fechamento percutâneo de um defeito septal é realizado através de um cateterismo cardíaco com punção da veia femoral na região da virilha. Em geral, os pacientes são submetidos a anestesia geral e intubação como em uma cirurgia de maior porte. Através das imagens do cateterismo e com o auxílio do ecocardiograma transesofágico, a prótese é implantada ocluindo o defeito do septo e normalizando imediatamente o fluxo de sangue no interior do coração. Após o procedimento, os catateres são retirados e é necessário um período de observação pós-operatória na UTI em média por 24-48 horas até a completa recuperação clínica. 

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